Crescimento alarmante das transferências de menores

[Daniel Lima]

Crescimento alarmante das transferências de menores

A idade em que o jogador de futebol se torna profissional avança, e talvez de maneira perigosa. Se na temporada 19-20 a FIFA aprovou 5.244 transferências de jogadores entre 16 e 18 anos, na temporada passada esse número subiu para 13.465, um dado que acendeu os alertas, com 13.198 aprovações. A FIFA publicou a terceira edição do Relatório do Tribunal de Futebol, que abrange o período de 1 de julho de 2023 a 30 de junho de 2024.

O relatório destaca uma série de conquistas históricas e mudanças regulatórias no sistema de resolução de disputas da FIFA, com um número recorde de 19.589 casos, solicitações e consultas recebidas, além de uma melhoria nos tempos de processamento das disputas.

Durante o período em questão, o departamento recebeu um número recorde de 19.589 casos, solicitações e consultas, em comparação com 18.353 no período 2022/2023. Nos últimos anos, a FIFA tem buscado modernizar o marco regulatório do futebol, que tem sido um dos objetivos principais. O Tribunal de Futebol foi implementado em 1 de outubro de 2021 para consolidar os órgãos de tomada de decisão existentes da FIFA em um único organismo coordenador.

Em 1 de junho de 2023, entraram em vigor as últimas modificações do Regulamento sobre o Estatuto e a Transferência de Jogadoras (RSTP), que introduzem novos marcos na proteção de jogadoras e treinadoras.

Muitas dessas disputas referem-se a menores entre 16 e 18 anos de idade. A FIFA zela, especialmente, pelas condições dessas possíveis transferências. Pretende garantir que, em todo momento, o menor em questão não seja abruptamente afastado de seu ambiente familiar, e incide particularmente na supervisão de transferências ou movimentos em massa. Durante um tempo, era comum trazer grupos de jovens, que muitas vezes eram deixados à própria sorte. A intenção é que as transferências nessa faixa etária sejam motivadas por um interesse esportivo, e que não haja exclusivamente um interesse comercial por trás disso.

O que chama a atenção na FIFA é que a idade de exposição dos jovens jogadores está cada vez mais sendo antecipada. Por um lado, busca-se o talento, mas, por outro, também se visa mostrar o jogador para futuras operações. Os minutos de jogo, quando eles ainda não completaram 20 anos, preocupam bastante devido ao risco de lesões e problemas físicos que muitas vezes ocorrem nesse caminho.

[Eduarda Alves]

É preocupante que haja um aumento tão grande nas transferências de menores. Quais medidas a FIFA está tomando para proteger esses jovens?

[Gustavo Silva]

Just now, Eduarda Alves said:

É preocupante que haja um aumento tão grande nas transferências de menores. Quais medidas a FIFA está tomando para proteger esses jovens?

A FIFA está reforçando a supervisão dessas transferências e garantindo que os jovens não sejam separados abruptamente de suas famílias. Além disso, estão sendo estabelecidas regulamentações para evitar que essas transferências sejam motivadas apenas por interesses comerciais.

[Juliana Barbosa]

Me parece que isso pode prejudicar o desenvolvimento dos jogadores. Os clubes não deveriam focar mais na formação?

[Souza Adriana]

Que papel os clubes desempenham na proteção dos menores durante as transferências?

[Roberto Silva]

É ótimo ver que a FIFA está implementando medidas para proteger os jovens jogadores
 

[Renato Nunes]

Essas transferências podem abrir portas para muitos talentos que de outra forma não teriam a chance
 

[Igor Silva]

A modernização das regras é essencial para garantir que os jovens jogadores tenham um futuro seguro
 

[Ana Silva]

Com uma supervisão mais rigorosa, os clubes serão forçados a cuidar melhor dos jovens
 

[Maria Oliveira]

Se feito de forma ética, isso pode ajudar os jovens a alcançar o sucesso profissional
 

[Beatriz Santos]

Será que todas essas transferências realmente têm um interesse esportivo, ou é só negócio
 

[Camila Lima]

Apesar das boas intenções, o risco de exploração desses jovens ainda é muito alto
 

[Larissa Pereira]

Admiro que estejam preocupados com o bem-estar dos jogadores, não apenas com o lado comercial
 

[Fernanda Almeida]

Essa pressa em profissionalizar jogadores tão jovens pode acabar prejudicando a saúde deles
 

[Gabriela Costa]

Os números são alarmantes, será que esses jovens estão prontos para a pressão do futebol profissional
 

[Isabela Rodrigues]

Mais oportunidades para os jovens jogadores se destacarem no futebol profissional é sempre positivo
 

[Amanda Gomes]

Gostei das mudanças para proteger as jogadoras e treinadoras também. Inclusão é essencial
 

[Henrique Castro]

A FIFA está tomando as medidas certas para evitar abusos com os jovens atletas
 

[Rodrigo Mendes]

Essa nova estrutura pode ajudar a criar um ambiente mais seguro e saudável para os futuros jogadores
 

[Vinícius Nunes]

Fico na dúvida se essas regras serão suficientes para proteger realmente todos os menores