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O PSG não paga a Mbappé e apresenta recurso

Segue o litígio entre o clube e o hoje jogador do Real Madrid, que reclama 55 milhões de euros por salários em atraso e diversos bônus.

O PSG recorreu a decisão da comissão jurídica da Liga de Futebol Profissional da França (LFP), que o condenou a pagar 55 milhões de euros em salários e bônus impagos reivindicados por Kylian Mbappé, que se transferiu em junho para o Real Madrid após o término de seu contrato com o clube parisiense.

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"Por princípio, o PSG apelou o parecer da comissão da LFP, apesar de seu efeito limitado. De fato, a posição do PSG é muito mais do que uma posição jurídica bem fundamentada. Trata-se também de uma questão de boa-fé, honestidade, valores e respeito pela instituição parisiense e seus torcedores, que são mais importantes do que qualquer jogador", afirmou o PSG em um comunicado, confirmando a informação divulgada pelo jornal Le Monde. Em resumo, o PSG reconhece que o recurso tem poucas chances de sucesso.

O prazo do PSG para pagar expira hoje

Além da UEFA, Mbappé levou o caso à comissão jurídica da LFP, que se reuniu na semana passada na presença de ambas as partes. Inicialmente, foi sugerida uma mediação, mas, diante da recusa do jogador, em 12 de setembro a comissão condenou o PSG a pagar os 55 milhões no prazo de uma semana, ou seja, até o final do dia de hoje. O clube recorreu no mesmo dia da sentença, segundo fontes próximas ao litígio.

O conflito entre as partes origina-se de um acordo alcançado em agosto de 2023 entre Mbappé e a diretoria do PSG, pelo qual o jogador se comprometia a renunciar a 55 milhões em diversos bônus se saísse livre ao final da temporada, como de fato ocorreu.

A versão de Mbappé
Contudo, a validade desse acordo, que o próprio Mbappé mencionou publicamente a jornalistas em janeiro passado, é questionada por seu entorno, que fala de "acordo oculto".

Mbappé solicita o pagamento de 55 milhões de euros, que incluem o último terço de uma bonificação por transferência (36 milhões de euros brutos) que o jogador deveria receber em fevereiro, os últimos três meses de salário previstos em seu contrato (abril, maio e junho), além de um bônus de ética durante esses três meses.

A versão do PSG
"O processo de mediação foi completamente rejeitado pelo jogador, e a comissão não teve outra opção senão emitir um parecer que afirma simplesmente que existe uma relação contratual entre as partes. Esse ponto não é discutido nem contestado; o que está sendo debatido, e que será analisado por um tribunal competente, é que o contrato original foi modificado legalmente, e também totalmente respeitado pelo jogador e pelo PSG, até que o jogador decidiu recuar e descumprir seus compromissos ao deixar o clube", sustenta o PSG em seu comunicado.

Além de possíveis multas econômicas, os clubes que não cumprem com seus salários estão sujeitos a sanções, como a proibição de realizar contratações por um período determinado.

Existem várias possibilidades de recurso: perante a Federação Francesa de Futebol (FFF), da qual depende a comissão superior de apelação, depois perante um tribunal administrativo com conciliação no Comitê Nacional Olímpico e Desportivo da França (CNOSF) ou perante o tribunal do trabalho.

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